Em outubro, o blog comemorou seu primeiro ano de aniversário e aproveitamos para avaliar a qualidade com a qual compartilhamos um pouco do nosso conhecimento e experiência, além de repensar a forma como interagimos com nossos leitores.
Neste movimento, nosso posicionamento foi refinado: a cadeira de rodas é uma extensão do meu corpo, mas ela não representa a amplitude do nosso trabalho. Para além dos rótulos, uma pessoa com deficiência pode falar e atuar em prol da acessibilidade, assim como de qualquer outro tema que ela tenha afinidade, interesse e domínio. Entretanto, o que acontece, de fato, é bem diferente. Considerado que sou classificada como “minoria”, por ser uma mulher com deficiência, quase sempre nosso espaço de fala está restrito às questões relacionadas a equidade. Mas, a proposta de “conhecer o que está dentro para transformar o que está fora”, vai muito além de militar sobre acessibilidade, envolve desenvolver pessoas para lidarem com a diversidade humana.
Nós acreditamos no ser humano e na capacidade que cada um tem de se reinventar, independentemente de raça, cor, etnia, idade, origem, deficiência, sexo, religião, condição social ou econômica. Nosso trabalho e nossa vida personificam isso.
Com o conteúdo mais focado no desenvolvimento humano, nosso propósito é impulsionar pessoas a promoverem avanços reais em suas vidas, sem que isso signifique uma escravidão em busca da perfeição. Isso porque cada um de nós é bom dentro do pacote humano, que inclui falhas e aprendizados. Não necessariamente iguais entre si. Muito provavelmente bem diferentes uns dos outros, e da mesma forma que você tem dificuldades e facilidades em alguns temas, os outros também as têm. Isso significa respeito à nossa humanidade.
Vamos juntos?