Diversidade e Aprendizagem: como ir além da história de superação? 

Qual a sua expectativa quando desenha ações de capacitação com foco em Diversidade e Inclusão? Deseja contar histórias inspiradoras para seu time? Mas, será que isso é o suficiente para promover a transformação necessária para a organização?

De uma forma objetiva, podemos afirmar: não.

Isso porque, como Conrado Schlochauer define bem em seu livro “Lifelong learners: o poder do aprendizado contínuo”: “Aprender é explicitar o conhecimento por meio de uma performance melhorada”. 

Acontece que ainda é muito comum que as empresas adotem uma abordagem conteudista e voltada para o compartilhamento de histórias de superação, principalmente quando o tema é inclusão de pessoas com deficiência, o que não contribui para a melhoria de performance dos times, o desenvolvimento de uma liderança inclusiva, o fortalecimento da cultura e o redesenho de processos.

Então, como fazer diferente?

Antes de se debruçar no desenho de ações de capacitação, é preciso entender que ações pontuais não promovem a inclusão. É fundamental a estruturação e execução de iniciativas estratégicas, reais e sustentáveis capazes de impulsionar a diversidade como fator estratégico para a inovação.

Nesse contexto, o processo de desenvolvimento de competências será um desdobramento dessa abordagem macro e que leva em consideração todos os stakeholders da organização. 

  1. Ampliar o repertório dos líderes 

Capacitar os líderes para que se tornem inclusivos e façam uma gestão de times diversos, criando um ambiente de confiança e com segurança psicológica é bom para todas as pessoas e promove um terreno fértil para a inovação e para a construção de times de alta performance.

Somado a isso, os líderes também estarão preparados para atuarem como pessoas aliadas , contribuindo de forma significativa para impulsionar a diversidade e inclusão. 

  1. Alinhar o propósito 

“A cultura come a estratégia no café da manhã” é uma famosa frase do Peter Drucker e nos convida a uma reflexão profunda sobre como podemos promover o fortalecimento da cultura inclusiva através de um processo de aprendizagem com pilares que vão além do conteúdo e incluem experiências e relacionamento com outras pessoas.

Para isso, a busca ativa de apoio especializado por parte das empresas deve considerar a importância da representatividade e das vivências de consultores com diversos marcadores sociais, mas também que esses profissionais estejam preparados para criar experiências de aprendizagem que possibilitem os times retornarem ao seu local de trabalho instrumentalizados para performar melhor e contribuírem para uma atuação estratégica sobre D&I.

  1. Capacitar os colaboradores 

A transformação de uma cultura não inclusiva para a promoção e valorização de times plurais não é responsabilidade apenas dos líderes ou do time de RH, mas de todos os colaboradores, que devem atuar como pessoas aliadas.

Por isso, estruturar uma jornada de aprendizagem que possibilite o aumento do nível de consciência dos talentos nas organizações, desenhando ações com objetivos de aprendizagem claros somado aos objetivos de negócios que serão atingidos é condição fundamental dentro deste processo de virada de chave.

Instalando competências 

Se a sua empresa ainda não possui as competências instaladas para desenhar e executar experiências de aprendizagem que acelerem o fortalecimento da liderança e cultura inclusiva e o redesenho de processos que atravessam a D&I, o Instituto AB está preparado para se tornar um parceiro estratégico e apoiar nessa jornada.

Publicado por por Amanda Brito

Administradora e Especialista em Gestão Empresarial e em Educação, atua há mais de dez anos conduzindo processos de Gestão Estratégica de Pessoas, Gestão de Carreira e Desenvolvimento Humano, além de já ter coordenado grupos de trabalho sobre Equidade em ambientes corporativos. Apaixonada por transformação de pessoas, possui formação em Coaching Executivo e Life Coaching, em curso credenciado pelo ICF, e em Practitioner em PNL. Também ministra palestras e tem experiência facilitando processos em Grupos. Baiana radicada no Rio, e viajante nas horas vagas, seus pés não sabem andar nem ficar quietos.

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