Mais um ano está chegando ao final e começamos a elaborar aquela lista de coisas que desejamos para o ano seguinte. Muitos reacendem a expectativa de que o próximo ano seja melhor do que o atual e, para isso, preocupam-se em escolher a cor da roupa, comer determinadas comidas para trazer mais “sorte” e fazer algumas simpatias.
Essas são apenas algumas estratégias na tentativa de que a gente se sinta mais realizados. Mas, será que elas são mesmos eficientes?
Podemos refletir melhor sobre essa pergunta, quando nos damos conta de que o ano novo não começa no dia primeiro de janeiro, mas todos os dias. Começa quando decidimos, quando mudamos, quando nos atrevemos.
Isso não significa que devemos desmerecer nossos rituais que celebram a esperança, a renovação e a gratidão. Eles são fundamentais para revisitarmos nossos resultados, dar nova cor aos sonhos e para transformar nossas energias. Mas, a esperança deve vir da ação de esperançar, ou seja, da ação de animar-se e estimular-se, não de uma uma atitude passiva de, apenas, esperar. Isso porque a manutenção dessa terceirização de responsabilidade para fatores externos à nós não traz a renovação.
Uma pessoa aberta à excelência através da autorresponsabilidade, não tem regras e nem poções mágicas para melhorar seus resultados e a qualidade de vida. Ela aprendeu que a abundância só acontece quando reconhece o ‘outro’ e ‘a nós mesmos’ como uma fonte inesgotável de beleza, talentos, inteligência e infinitos potenciais, que nos provocam, nos impulsionam e nos capacitam a deixar emergir tudo o que for necessário para que atinjamos os nossos ideais mais saudáveis na busca da felicidade.
Fazendo parte desta era do conhecimento avassalador, essa mudança no olhar, para si mesmo e para os outros, pode potencializar suas dimensões, ampliar a consciência, transformar a forma como se relaciona com o mundo, avançando em direção à evolução. Por isso, renovação é a palavra e a ação.
A vida nos convida ao ano novo por todo o tempo.
Que tal começarmos hoje?