Maio é marcado por comemorações, homenagens, muitas propagandas e há quem diga que “Diga das mães é todo dia”. Infelizmente, as estatísticas mostram o oposto.
Segundo dados da FGV, quase 50% das mulheres estão desempregadas após 24 meses da licença maternidade, o que demonstra a dificuldade da recolocação no mercado de trabalho. A crise da Covid-19 acentuou ainda mais a distância entre as mulheres e o mundo corporativo, agravando um cenário historicamente marcado pela exclusão da figura feminina, principalmente quando estas eram mães.
O cenário enfrentado pelas mulheres que são mães também precisa ser analisado pela perspectiva da interseccionalidade com raça, deficiência e orientação sexual, por exemplo, visto que, neste contexto, as opressões de gênero são ainda mais reforçadas. Afinal, quanto maior o número de marcadores sociais atravessam o mesmo corpo, maior a influência de sistemas relacionados de opressão, dominação e discriminação.
O resultado desta desvalorização da maternidade, além do cenário que nos distancia da equidade de gênero, é que a mulher que opta por ser mãe acaba sofrendo os efeitos colaterais decorrentes do preconceito e falta de empatia gerando uma insegurança profissional que afeta, inclusive, sua saúde mental.
Não há problemas em dar flores, desde que elas venham acompanhadas com dignidade e igualdade de oportunidades.
A mudança desse cenário exige que as organizações promovam mudanças em seus processos com ações afirmativas como a contratação de mulheres grávidas e que estimulem uma cultura organizacional de valorização da maternidade. Se a sua empresa está trilhando a jornada em busca de um ambiente de trabalho mais diverso, produtivo e inclusivo, o Instituto AB está preparado para se tornar um parceiro estratégico e apoiar nessa jornada.Quer saber mais como promover ações com foco na equidade de gênero? Escreve para gente no contato@institutoab.com !